Olá Pessoal,
Esse blog está na rede para que eu possa postar as novidades de minha vida profissional e também entrar em contato com pessoas que encontram-se em meio a educação seja qual for a vertente ou linha de pensamento e trabalho.
No momento estou elaborando um projeto denominado RECICLA & EDUCA, o qual tem como objetivo a ocupação do tempo ocioso de crianças e jovens com atividades educativas e produtivas. Cursando também pós-graduação em Pedagogia Empresarial e Extensão em Informática Educativa no CEDERJ.
Atualmente trabalho como Professor de Violão pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária de Volta Redonda(SMAC), lecionando nos CRAS de nossa cidade.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Experiência Profissional/ Projeto Recicla & Educa
Hugo da Costa Araújo, Pedagogo com habilitação em Orientação Educacional e Magistério. Minha experiência na área de pedagogia não se limita no campo escolar. Em maio de 2007 entrei em um programa de estágio do UGB o qual permaneci por 3 meses trabalhando com atendimento ao público relacionado ao vestibular 2007 2º semestre, ao término do contrato participei de uma seleção para estágio extra-curricular no Programa Delegacia Legal do Estado do Rio de Janeiro, o contrato de 6 meses renovado para 1 ano, no período de setembro de 2007 à setembro de 2008. Prestei serviços relacionados à atendimento ao público com profissionais de Pedagogia, Serviço Social, Psicologia e Comunicação Social na 90ª DP-Barra Mansa-RJ. Estagiário de Atendimento Social era a função a qual nomeam estagiários dessas áreas. O trabalho do Pedagogo em uma Delegacia é não somente o atendimento prévio ao usuário, a relação humana é muito explorada neste tipo de serviço, a empatia, a atenção e o controle emocional são fatores importantíssimos para um trabalho significativo com as pessoas que procuram uma delegacia seja pra qual fim for. Após o término do contrato com o Programa Delegacia Legal, iniciei minha jornada pelas escolas, estágio curricular necessário para a graduação, para a habilitação em Magistério, estagiei no Colégio Instituto Batista Americano-VR, onde lecionei em aula de Prática Pedagógica para a turma de Pós-médio/Magistério, assuntos relacionados ao livro Pedagogia da Autonomia por Paulo Freire. A habilitação em O.E foi feita em 2 escolas com clientelas diferenciadas, Colégio Getúlio Vargas sob supervisão de Marilane Comfort, Orientadora Educacional e ETPC- Escola Técnica Pandiá Calógeras, sob supervisão de Vânia Ananias Orientadora Pedagógica. Na ETPC desenvolvi, juntamente ao o psicólogo Bruno Marcato, Responsável pela relação Escola x Comunidade e Escola x Aluno, Palestras livres nomeadas de Oficinas Temáticas, onde trocamos com os alunos experiências e abordamos as questões futuro, perspectiva, projeto de vida e mercado de trabalho. Paralelamente a esses estágios, prestei serviços também ao PRORESP - UGB, Programa de Responsabilidade social do UGB, onde um grupo de estudantes de Pedagogia se dividia e se deslocava à diferentes escolas da rede estadual para ministrar palestras com um tema central: " O jovem e os desafios do mercado de trabalho", que sucitavam a impotência do auto-conhecimento para o sucesso profissional e as competências e habilidades necessárias para a entrada e/ou permanência no mercado de trabalho atualmente, acompanhadas de um teste vocacional para o auxílio na escolha do jovem.
Hoje trabalho juntamente à uma comissão de profissionais de áreas distintas, em um projeto que visa a aproximação na relação Escola x Família e a ocupação do tempo ocioso de crianças e jovens da cidade de Volta Redonda.
Mais informações: hugo-pedagogia@bol.com.br
Hoje trabalho juntamente à uma comissão de profissionais de áreas distintas, em um projeto que visa a aproximação na relação Escola x Família e a ocupação do tempo ocioso de crianças e jovens da cidade de Volta Redonda.
Mais informações: hugo-pedagogia@bol.com.br
sexta-feira, 20 de março de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Consciência Planetária
Ecopedagogia: Uma utopia possível
por Flávio Boleiz Júnior
Vamos alimentar nossas esperanças?
Os tempos apresentam-se trevosos. Globalização capitalista que acentua a dominação, exploração e manipulação por parte dos poderosos. Xenofobia explícita em algumas regiões do Globo e dissimulada em outras aparentemente mais democráticas. Desequilíbrio econômico generalizado, gerado pelas especulações de investidores que visam enriquecer a qualquer custo. Guerras localizadas levando sofrimento e crueldade a vários pontos de todos os continentes. Reações terroristas gerando medo e insegurança em toda parte.
Domínio generalizado de um ideal consumista que, descontroladamente, gera a destruição progressiva dos recursos naturais. Exclusão social das minorias com desprezo a seus ideais e às suas necessidades e dignidade.
São tantos problemas vivos no mundo que nos rodeia que, muitas vezes, não conseguimos sequer vislumbrar uma pontinha de luz no fim do túnel sem pensarmos num trem vindo na contramão!
Como é difícil assumir uma postura de esperança diante disso tudo... Que difícil imaginar um raio de sol quando se está sob uma carga de nuvens tão pesadas, negras, carregadas!
Mas não podemos nos esquecer de que a postura que se assume ao se escolher a profissão de educador não pode de forma alguma ser pessimista. Não. O educador tem que ser alguém que ame a sua condição humana e, por conseguinte, as novas gerações e por extensão, toda a humanidade.
Diante desse quadro que se apresente à nossa realidade atual, como é que se exerce essa função de educador como sujeito amante da condição humana? Como se deve agir quando se deseja estar engajado na busca de uma transformação mundial que garanta às novas gerações, e a toda humanidade, melhores condições de vida, de igualdade, de justiça, de inclusão e inserção social; em uma palavra, um mundo melhor?
Buscando respostas a essas perguntas tão pertinentes a todos os tempos - tão presentes nas entrelinhas dos diálogos de Sócrates retratados por Platão há mais de dois mil e quatrocentos anos, por exemplo - e tão latentes em nosso momento presente, não podemos deixar de pensar, refletir, na questão dos valores de vida que a ideologia dominante vem disseminando de forma, digamos assim, antropofágica; pois que as relações de poder tal como se apresentam em nossa conjuntura atual, legitimam mais e mais a cada dia a expressão latina que afirma: "hominus lopus homini". O ser humano apresenta-se a seu semelhante como o mais temível e terrível de todos os predadores da natureza e de sua própria espécie.
Cumpre buscarmos formas de reverter essa situação, de inverter esses valores, de construirmos a re-humanização da espécie humana.
Para tanto, urge a valorização de questões e paradigmas voltados para o estabelecimento de uma sustentabilidade mundial da Terra e de cada um dos entes que a habitam, pautada no equilíbrio, na inserção social, na paz e na liberdade para todos e para o todo.
Nessa direção dos pensamentos, mercê se faz iniciar-se uma reflexão acerca de nossas próprias atitudes em nosso cotidiano familiar, em nossa prática profissional e em nossa concepção de um conceito tão desgastado e ao mesmo tempo tão atual e necessário que o de cidadania. Mas não uma cidadania regionalista ou nacionalista, e sim uma cidadania comprometida com cada ser humano vivente - e por viver - em nosso Planeta. Uma cidadania planetária.
Vários autores -e inclusive a Carta da Ecopedagogia - têm-se referido à Terra como um organismo vivo, que age e interage em consonância com estímulos que recebe de todo seu entorno universal - estímulos que vêm de fora - e estímulos que recebe de sua própria superfície, como conseqüência das ações levadas a cabo por seus habitantes. Se não há muito o que fazer quanto aos estímulos externos, grande é a quantidade de ações que se pode implementar desde já no que diz respeito aos estímulos que os homens têm aplicado ao nosso Planeta.
Parece constituir-se senso comum que ao falar-se em sustentabilidade e preservação ambiental, remete-se o pensamento às ações que os governos, as grandes empresas, grandes organizações não governamentais; podem e devem implementar como formas de combate à poluição, à destruição e degradação do mundo. De fato essas ações são importantes e necessárias, mas não bastam em si mesmas.
A consciência planetária deve supor o respeito pelo semelhante, independentemente de quem ele seja e de onde ele esteja.
Uma tomada consciente de postura deve permear todas as ações de nosso dia-a-dia, desde as mais simples até as mais complexas. Ações que vão do banho mais rápido como forma de preservação de água e energia, até o engajamento em projetos de luta pela igualdade e a inclusão social das minorias de nossa sociedade próxima e/ou global.
"Experiências cotidianas aparentemente insignificantes, como uma corrente de ar, um sopro de respiração, a água da manhã na face, fundamentam as relações consigo mesmo e com o mundo. A tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperarmos a consciência dessas experiências cotidianas.
Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso." (Idem, item 8)
Para quem é educador, principalmente, a formação de cidadãos planetários deve ser uma preocupação constante, meio que natural, em cada atividade da sala de aula. Uma formação que transcenda a teoria, o discurso do professor, e se materialize nos seus exemplos diante dos educandos.
Historicamente o "establishiment" doutrina os homens de modo a buscarem defender os bens da família e da pátria como virtude primordial no exercício da cidadania. Uma visão planetária por parte do educador deveria apresentar aos seus alunos a Terra como pátria e a humanidade toda como grande família global com interesses em comum. Distantes, mas iguais, apesar das diferenças e peculiaridades de cada povo, de cada comunidade. E quais são esses interesses da humanidade como um todo senão - pelo menos inicialmente - aqueles enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem? De todos os homens?
Parece que se o trabalho do educador se pautar nesse interesse universal da humanidade sem perder de vista o meio local onde está inseridos, já estar-se-á iniciando um trabalho fundamentado naquela Pedagogia comprometida com a esperança que tanto buscamos de um mundo melhor. Uma Pedagogia preocupada, voltada para o equilíbrio do homem no ambiente onde vive, com seu semelhante, com a Terra e todas as espécies que a habitam; comprometida com um bem estar sócio-cósmico. Uma Ecopedagogia.
Filosoficamente comprometida com todas as causas sociais que buscam a igualdade e eqüidade humana no planeta como um todo inteligente, a Ecopedagogia oferece ao homem a possibilidade de uma mudança radical de mentalidade em relação à qualidade de vida e ao meio ambiente.
por Flávio Boleiz Júnior
Vamos alimentar nossas esperanças?
Os tempos apresentam-se trevosos. Globalização capitalista que acentua a dominação, exploração e manipulação por parte dos poderosos. Xenofobia explícita em algumas regiões do Globo e dissimulada em outras aparentemente mais democráticas. Desequilíbrio econômico generalizado, gerado pelas especulações de investidores que visam enriquecer a qualquer custo. Guerras localizadas levando sofrimento e crueldade a vários pontos de todos os continentes. Reações terroristas gerando medo e insegurança em toda parte.
Domínio generalizado de um ideal consumista que, descontroladamente, gera a destruição progressiva dos recursos naturais. Exclusão social das minorias com desprezo a seus ideais e às suas necessidades e dignidade.
São tantos problemas vivos no mundo que nos rodeia que, muitas vezes, não conseguimos sequer vislumbrar uma pontinha de luz no fim do túnel sem pensarmos num trem vindo na contramão!
Como é difícil assumir uma postura de esperança diante disso tudo... Que difícil imaginar um raio de sol quando se está sob uma carga de nuvens tão pesadas, negras, carregadas!
Mas não podemos nos esquecer de que a postura que se assume ao se escolher a profissão de educador não pode de forma alguma ser pessimista. Não. O educador tem que ser alguém que ame a sua condição humana e, por conseguinte, as novas gerações e por extensão, toda a humanidade.
Diante desse quadro que se apresente à nossa realidade atual, como é que se exerce essa função de educador como sujeito amante da condição humana? Como se deve agir quando se deseja estar engajado na busca de uma transformação mundial que garanta às novas gerações, e a toda humanidade, melhores condições de vida, de igualdade, de justiça, de inclusão e inserção social; em uma palavra, um mundo melhor?
Buscando respostas a essas perguntas tão pertinentes a todos os tempos - tão presentes nas entrelinhas dos diálogos de Sócrates retratados por Platão há mais de dois mil e quatrocentos anos, por exemplo - e tão latentes em nosso momento presente, não podemos deixar de pensar, refletir, na questão dos valores de vida que a ideologia dominante vem disseminando de forma, digamos assim, antropofágica; pois que as relações de poder tal como se apresentam em nossa conjuntura atual, legitimam mais e mais a cada dia a expressão latina que afirma: "hominus lopus homini". O ser humano apresenta-se a seu semelhante como o mais temível e terrível de todos os predadores da natureza e de sua própria espécie.
Cumpre buscarmos formas de reverter essa situação, de inverter esses valores, de construirmos a re-humanização da espécie humana.
Para tanto, urge a valorização de questões e paradigmas voltados para o estabelecimento de uma sustentabilidade mundial da Terra e de cada um dos entes que a habitam, pautada no equilíbrio, na inserção social, na paz e na liberdade para todos e para o todo.
Nessa direção dos pensamentos, mercê se faz iniciar-se uma reflexão acerca de nossas próprias atitudes em nosso cotidiano familiar, em nossa prática profissional e em nossa concepção de um conceito tão desgastado e ao mesmo tempo tão atual e necessário que o de cidadania. Mas não uma cidadania regionalista ou nacionalista, e sim uma cidadania comprometida com cada ser humano vivente - e por viver - em nosso Planeta. Uma cidadania planetária.
Vários autores -e inclusive a Carta da Ecopedagogia - têm-se referido à Terra como um organismo vivo, que age e interage em consonância com estímulos que recebe de todo seu entorno universal - estímulos que vêm de fora - e estímulos que recebe de sua própria superfície, como conseqüência das ações levadas a cabo por seus habitantes. Se não há muito o que fazer quanto aos estímulos externos, grande é a quantidade de ações que se pode implementar desde já no que diz respeito aos estímulos que os homens têm aplicado ao nosso Planeta.
Parece constituir-se senso comum que ao falar-se em sustentabilidade e preservação ambiental, remete-se o pensamento às ações que os governos, as grandes empresas, grandes organizações não governamentais; podem e devem implementar como formas de combate à poluição, à destruição e degradação do mundo. De fato essas ações são importantes e necessárias, mas não bastam em si mesmas.
A consciência planetária deve supor o respeito pelo semelhante, independentemente de quem ele seja e de onde ele esteja.
Uma tomada consciente de postura deve permear todas as ações de nosso dia-a-dia, desde as mais simples até as mais complexas. Ações que vão do banho mais rápido como forma de preservação de água e energia, até o engajamento em projetos de luta pela igualdade e a inclusão social das minorias de nossa sociedade próxima e/ou global.
"Experiências cotidianas aparentemente insignificantes, como uma corrente de ar, um sopro de respiração, a água da manhã na face, fundamentam as relações consigo mesmo e com o mundo. A tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperarmos a consciência dessas experiências cotidianas.
Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso." (Idem, item 8)
Para quem é educador, principalmente, a formação de cidadãos planetários deve ser uma preocupação constante, meio que natural, em cada atividade da sala de aula. Uma formação que transcenda a teoria, o discurso do professor, e se materialize nos seus exemplos diante dos educandos.
Historicamente o "establishiment" doutrina os homens de modo a buscarem defender os bens da família e da pátria como virtude primordial no exercício da cidadania. Uma visão planetária por parte do educador deveria apresentar aos seus alunos a Terra como pátria e a humanidade toda como grande família global com interesses em comum. Distantes, mas iguais, apesar das diferenças e peculiaridades de cada povo, de cada comunidade. E quais são esses interesses da humanidade como um todo senão - pelo menos inicialmente - aqueles enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem? De todos os homens?
Parece que se o trabalho do educador se pautar nesse interesse universal da humanidade sem perder de vista o meio local onde está inseridos, já estar-se-á iniciando um trabalho fundamentado naquela Pedagogia comprometida com a esperança que tanto buscamos de um mundo melhor. Uma Pedagogia preocupada, voltada para o equilíbrio do homem no ambiente onde vive, com seu semelhante, com a Terra e todas as espécies que a habitam; comprometida com um bem estar sócio-cósmico. Uma Ecopedagogia.
Filosoficamente comprometida com todas as causas sociais que buscam a igualdade e eqüidade humana no planeta como um todo inteligente, a Ecopedagogia oferece ao homem a possibilidade de uma mudança radical de mentalidade em relação à qualidade de vida e ao meio ambiente.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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